terça-feira, 1 de setembro de 2020

Introdução

A vida moderna, pelo menos nas grandes metrópoles, é pouco menos que caótica. Grandes correrias, stress, vida agitada, falta de tempo, falta de sono, barulho, excesso de luzes e informações, deixam as pessoas esgotadas, num estado de profunda exaustão.


O planeta Terra sofre com a poluição, agricultura intensiva, utilização de adubos de síntese e “agro-tóxicos” que levam ao esgotamento das reservas naturais dos solos em minerais e outros nutrientes necessários às plantas. Os produtos provenientes desta agricultura intensiva não são o que eram quer pela escassez de alguns nutrientes importantes, quer pelo excesso de resíduos químicos que agora aportam.

Com a constante e crescente migração das populações para os centros urbanos, os produtos oriundos da agricultura, já não são consumidos à medida que são produzidos e colhidos. São submetidos a processos de conservação e transformação para tolerarem períodos mais ou menos longos de espera, entre o momento e lugar da colheita e o momento e lugar do consumo. Estes processos, resultam quase sempre de colheitas prematuras (antes do amadurecimento), tratamentos térmico-químicos, adição de conservantes, para além da cadeia de frio, para que os produtos possam chegar aos locais de consumo com aspecto apelativo. O aspecto sobrepõe-se à qualidade intrínseca dos produtos, na maior parte dos casos.

A maioria das pessoas consome, por isso, alimentos industrializados, desvitalizados, pouco nutritivos e, quase sempre, carregados de toxinas. A combinação, stress e má alimentação, é uma bomba relógio, que implode por dentro, em doenças da modernidade, como a diabetes, o cancro, as doenças cardíacas e doenças mentais, entre outras.

Para funcionar bem, o corpo precisa não só de calorias (energia), mas também um conjunto vasto de nutrientes como as vitaminas e minerais, que vão escasseando na alimentação moderna, quer na quantidade quer na qualidade necessárias. As pessoas comem demais, e simultaneamente encontram-se profundamente desnutridas. Por isso precisamos, em muitos casos, de completar a alimentação diária com suplementos dos nutrientes em falha nos alimentos correntes.

É urgente voltar ao que é natural, consumindo, dentro do possível, alimentos de produção local, de preferência provenientes de agricultura “biológica", "natural”, "da época", e ao mesmo tempo, completar a alimentação, com vitaminas, minerais e outros nutrientes eventualmente em falta, que supram as necessidades nutricionais. Quando suplementamos de forma inteligente, nutrimos cada célula do que ela necessita para cumprir a sua função.

Milhões de pessoas tomam hoje e regularmente, suplementos vários na esperança de conseguir e manter uma boa forma e desafiar o envelhecimento. A oferta de "soluções milagrosas", que em muitos casos, promete o que não é capaz, ou não está demonstrado que seja capaz de cumprir, cresce a bom ritmo.

A maioria destes suplementos (vitaminas, minerais) baseiam-se em moléculas não patenteáveis e, por isso arredados do interesse activo dos grandes laboratórios, mais interessados naquilo que podem oferecer como exclusivo do que em promovê-los. Não é por acaso que existem máquinas poderosas ao nível planetário, apostadas em tentar, senão denegrir, pelo menos desvalorizar o papel destes nutrientes na saúde e mesmo na prevenção da doença, embora vão surgindo cada vez mais evidências científicas que as desmentem.

Não devemos no entanto deixar de ter presente, que:

  1. Os suplementos disponíveis no mercado podem não cumprir com o que muitas vezes prometem;

  2. A indústria farmacêutica, e logo todos os interesses que giram à sua volta, não está interessada na promoção, divulgação e prescrição deste tipo de suplementos não patenteáveis, promovendo até "estudos" que, à falta de melhores argumentos, apenas tentam demonstrar que os suplementos têm eficácia nula ou muito reduzida.

O organismo humano é uma máquina incrível, que trabalha permanentemente, desde a sua concepção até ao fim da sua vida. Para conseguir cumprir esta tarefa, o corpo necessita de ser cuidado e a sua natureza respeitada. Muitas doenças ocorrem por não cumprirmos os requisitos das células, e dos órgãos e sistemas por elas constituidos, criando condições propícias ao aparecimento de desiquilíbrios e doenças evitáveis.

O corpo precisa que cuidemos dele, que façamos a nossa parte. E isto implica manter uma actividade física adequada, dormir bem, manter um equilíbrio entre trabalho e descanso e, acima de tudo, cuidar bem da alimentação diária, nutrindo-o de tudo o que ele necessita e não apenas de calorias, que, como sabemos, são normalmente fornecidas em excesso. 

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