quinta-feira, 3 de setembro de 2020

1.1 - O que são suplementos alimentares?

Como o nome sugere, suplementos alimentares, são produtos que reclamam acrescentar nutrientes em falta no organismo e que a almentação normal já não fornece nas quantidades necessárias, seja por hábitos alimentares errados, seja porque os alimentos outrora ricos nesses nutrientes foram perdendo as suas propriedades.

Actualmente os suplementos oferecem uma variada gama de nutrientes, desde as vitaminas, sais minerais, amino ácidos, enzimas, fibras, ácidos gordos, em variadas formas, incluindo barras energéticas, cápsulas, pós, bebidas, só para citar alguns. Muitos alimentos, outrora fornecidos na sua forma simples, como por exemplo o leite, aparecem-nos agora "enriquecidos" de alguns desses nutrientes, apontados a grupos etários ou outros específicos como por exemplo, crianças, mães aleitantes, idosos, desportista, etc.

Quase todos os suplementos caem na categoria dos alimentos, obedecendo, por isso às normas aplicáveis aos produtos alimentares disponíveis nos supermercados e casas de especialidades dietécticas. Estes não podem reclamar propriedades curativas, mas apenas referir as suas componentes e reclamar a sua "complementaridade alimentar".

Alguns, que reclamam propriedades curativas, caem na alçada dos medicamentos e, como tal estão sujeitos às regras de aprovação e comercialização aplicavéis. Só são vendáveis em farmácias. Podem existir produtos constituidos pelos mesmos princípios activos uns considerados suplementos alimentares e outros medicamentos.

Quem toma suplementos e porquê?

As pessoas procuram suplementos por vários motivos, mas normalmente relacionados com as suas preocupações com a saúde, problemas crónicos específicos apontáveis à idade ou a hábitos alimentares que, considerados e assumidos como errados têm dificuldades em abandonar.

Também muitos desportistas, submetidos a sobre-esforços, procuram nos suplementos uma solução para as suas necessidades extra.

Deveremos recorrer aos suplementos?

Não há uma resposta simples a esta questão, tanto mais que, muitos dos suplementos propostos comercialmente, não estão suportados por formulações claras validadas cientificamente e por isso podem ter um valor nutricional duvidoso face ao que prometem. Torna-se por isso necessário um conhecimento informado, sobre as carências de certos nutrientes importantes para o nosso organismo e eventualmente em falta, a forma e dosagem correcta de os suplementar.

Torna-se evidente que existem vitaminas, minerais e outros nutrientes necessários e em défice no nosso organismo, que deveriam ser fornecidos por uma alimentação correcta e variada, mas que não o sendo, poderão e deverão ser suplementados.

A resposta parece por isso dever ser sim, mas com critério.

Não vamos deter-nos sobre as diferentes formulações comerciais que possam existir, e são muitas, mas sim sobre os componentes básicos que podem "fazer falta ao organismo", as suas potenciais fontes, forma de absorção pelo organismo, funções e eventuais problemas associados ao seu défice.



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