Pare um pouco e respire fundo sempre que puder.

Concentre-se no seu corpo e DESCONTRAIA por pouco tempo que seja.

Olhar as núvens pode ser uma forma de descontrair a mente e relaxar os músculos.

Faça ginástica ao ar livre e em grupo, sempre que puder.

DESCONTRAIA E DIVIRTA-SE.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

1.3 – O Metabolismo

É a soma de todas as reacções químicas que ocorrem nos organismos vivos, incluindo a digestão e transporte de substâncias, entre e para as diferentes células, de forma a permitir-lhes cumprirem as suas funções com eficácia. Dentro das células dá-se-lhe o nome de metabolismo intermédio.

O corpo humano necessita de ser fornecido permanentemente de vários nutrientes sejam eles fontes de energia, ou de qualquer outra necessidade.

Cada célula carece constantemente de energia que lhe é fornecida por algumas moléculas especiais, de entre elas a glicose, que é um carboidrato, conhecido vulgarmente por “açúcar”. A glicose é uma molécula de energia química, necessária ao funcionamento da célula. É necessário que a glicose absorvida nos alimentos, chegue a todas as células, para fornecer a energia necessária, sendo "queimada" como um “combustível” nas mitocôndrias celulares. As gorduras armazenadas nos tecidos adiposos, quando necessário, também funcionam como fontes de glicose, como veremos.

Para além de energia, o corpo precisa de outros nutrientes como as vitaminas e sais minerais para compor a estrutura das células e tecidos. Estes nutrientes, actuam como matéria prima para a síntese de vários outros compostos, como por exemplo os neurotransmissores, hormonas, sinalizadores que também precisam ser absorvidos, produzidos, transportados e eliminados.

Podemos decompor o metabolismo em três fases:

  • absorção, através da pele, do sistema digestivo, pelo sistema endotelial1.

  • transformação de substâncias e moléculas simples usadas, como matérias-primas para a síntese de moléculas compostas. A isto se dá o nome de anabolismo2. O corpo sintetiza proteínas, que são moléculas compostas, a partir dos aminoácidos.

  • catabolismo que é a decomposição de moléculas compostas, para que seus constituintes mais simples possam ser utilizados na síntese de outros compostos.

O corpo é um sistema fechado, individualizado, mas em permanente mutação. As nossas células nascem e morrem a todo o momento, para que a vida continue.

O metabolismo é o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos, modificações essas que visam a manutenção da estrutura dos tecidos e órgãos e o constante fornecimento de energia e matéria para que as células consigam sobreviver e realizar as suas funções.

Através destes processos, o corpo consegue manter a sua integridade e funcionalidade, com a energia e recursos necessários para viver. Mas, para que isso aconteça, as células precisam estar bem nutridas.

Comer muito não é sinónimo de comer bem. A qualidade do alimento é factor primordial para que as células sejam bem alimentadas de todos os nutrientes essenciais como minerais, vitaminas, enzimas, cofactores3, ácidos gordos, fito-nutrientes e aminoácidos. Existem alimentos ricos em calorias (hiper-calóricos) ou seja energia, e outros alimentos pobres energia (hipo-calóricos). Existem alimentos ricos em nutrientes e outros pobres em nutrientes. As sociedades modernas, consomem cada vez mais, alimentos ricos em calorias mas pobres noutros nutrientes tão necessários à vida saudável.

Cada célula de nosso corpo realiza uma função específica:

  • os epatócitos(células situadas no fígado) metabolizam,

  • os miócitos(fibras musculares) cardíacos contraem-se,

  • as células beta do pâncreas produzem insulina e glucagon,

  • as células da glândula pineal4 produzem melatonina5

  • as células da mucosa gástrica produzem o ácido clorídrico.

A saúde só pode existir em pleno, se todas as células estiverem a cumprir as suas funções na perfeição. E para que possam cumprir a sua determinação biológica, precisam de nutrientes essenciais.

A medicina convencional, essencialmente "curativa", vai reconhecendo cada vez mais o papel e a necessidade do balanço correcto das vitaminas, sais minerais e outros nutrientes no corpo humano, mas não dá ainda especial relevância à sua escassez ou à sua função "preventiva" da doença, focando-se mais sobre os sintomas, manifestação de doença, e na forma de combatê-los. Diga-se em abono da verdade, que só vamos ao médico quando estamos doentes e por isso, a necessitar de uma intervenção “curativa”.

A compreensão e assimilação do papel fundamental do balanço correcto dos nutrientes no corpo na “prevenção” da doença, é ainda bastante ignorada ou negligenciada. A classe dos nutricionistas, cada vez mais presente, dispõe ainda de poucos recursos de base científica ao nível quantitativo, para ganhar relevância no papel de antecipador e preventivo da doença. É difícil encontrar literatura científica ao nível da quantificação, quer do valor destes nutrientes e forma correcta de absorvê-los, quer ainda das reais necessidades dos mesmos, verificando-se ainda grandes desencontros de opiniões.

"Uma doença é a manifestação de um desequilíbrio no sistema”

Podemos listar 5 causas fundamentais para que uma doença ocorra:

  • é preciso que exista uma base psíquica, um conflito inconsciente, que somatiza no corpo, gerando uma fragilidade num órgão ou tecido. É o que se chama de predisposição somática, ou causa psíquica da doença;

  • temos uma falha na “força vital”, que é o campo de energia que faz nosso corpo funcionar. A força vital é um conceito muito usado pelos estudiosos e seguidores da homeopatia.

  • em todas as doenças temos presentes toxinas, que contribuem para que a patologia aconteça;

  • a doença pode ter origem em agressões externas de micróbios, bactérias, fungos ou vírus;

  • e por fim, temos o assunto principal deste estudo: a insuficiência e às vezes excesso de nutrientes.

Por detrás de toda doença, existe quase sempre um determinado erro (défice ou excesso) nutricional. Portanto, quando fazemos uma suplementação inteligente, procuramos eliminar uma das causas básicas das doenças, fortalecendo o organismo e criando condições mais propícias à saúde.

A escassez de nutrientes essenciais é uma realidade muitas vezes ignorada. Esta escassez pode, quase sempre, ser atribuída a dietas pobres em alimentos crus, ricas em carboidratos e repletas de carnes muitas vezes cheias de toxinas provocadas pelo processo da cozedura.

O esgotamento dos solos, consequência da agricultura intensiva é uma realidade indiscutível. Os agricultores para combater a gradual infertilidade dos solos e o consequente aparecimentos de fungos e pragas de diversa natureza recorrem cada vez mais, quer a fertilizantes viciados carregados de agro-tóxicos, mas pobres em minerais, quer a "venenos" (herbicidas e pesticidas) que acabam por envenenar os solos e lençóis freáticos.

Para além do "esgotamento" de nutrientes nos solos produtivos, por uma agricultura intensiva baseada agro-tóxicos, existem deficiências também básicas próprias de determinados solos e regiões. Os solos de uma determinada região podem ser pobres num determinado nutriente essencial e isso reflecte-se numa população inteira.

1 Endotélio - é a camada fina de tecido epitelial que reveste a parede interna de todos os vasos sanguíneos, desde o coração até os capilares, assim como dos vasos linfáticos. O tecido endotelial, que antes era apenas considerado uma simples barreira biológica, atualmente é reconhecido por desempenhar múltiplas funções, como a troca capilar, secreção de substâncias e regulação da pressão arterial. Por sua complexidade, alguns biólogos consideram o endotélio um sistema fisiológico separado.

2 Anabolismo - a parte do metabolismo que conduz à síntese de moléculas complexas a partir de moléculas mais simples. Alguns exemplos são a produção de açúcares pelas plantas a partir da fotossíntese e a síntese proteica

3 Os cofactores são substâncias inorgânicas necessárias ao funcionamento das enzimas Se um "cofactor" for orgânico, recebe o nome de coenzima. Várias enzimas humanas são proteínas conjugadas, tendo moléculas de iões metálicos de cobre, zinco e manganés, é por isso que necessitamos ingerir esses e outros tipos de iões na nossa dieta, já que nosso organismo não as produz

4 glândula pineal, também conhecida como conarium, epífise cerebral ou simplesmente pineal, é uma pequena glândula endócrina no cérebro dos vertebrados. A glândula pineal produz melatonina, uma hormona derivada da serotonina que modula os padrões de sono nos ciclos circadianos e sazonais. A forma da glândula assemelha-se a uma pinha, daí o seu nome. A glândula pineal está localizada no epitálamo, perto do centro do cérebro, entre os dois hemisférios, escondida em num sulco onde as duas metades do tálamo se unem.

5 Nos humanos, a melatonina tem sua principal função em regular o sono; ou seja, em um ambiente escuro e calmo, os níveis de melatonina do organismo aumentam, causando o sono. Por isso é importante eliminar do ambiente quaisquer fontes de som, luz, aroma, ou calor que possam acelerar o metabolismo e impedir o sono, mesmo que não percebamos.   


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1.2 - O Corpo humano

Como já referimos, o corpo humano (como aliás todos os organismos vivos na natureza) é um organismo, extremamente complexo na sua constituição e forma, que procura funcionar como um sistema harmonioso ao longo de toda a vida.

O objectivo deste estudo é concentrar-nos nas "componentes essenciais" do corpo humano, relacionadas directamente com a toma e processamento dos alimentos e nutrientes externos de que ele necessita para viver:



  • as células: a constituição básica de todos os órgãos do corpo

  • o sistema metabólico: a alimentação e o processo de extracção, transformação e utilização dos nutrientes pelo organismo

  • as carências e excessos da alimentação moderna e a forma de as complementar

  • os nutrientes essenciais, fontes e formas de suplementação

 As   células são as unidades estruturais e funcionais dos  organismos  vivos. Estão ligadas entre si como "chips" de  computador para enviar e receber sinais que instruem como funcionam.

Apesar de muito pequena é, mesmo assim, constituída por diversas estruturas celulares em grande diversidade (função, tamanho, forma, complexidade) no organismo, cada uma com requisitos, e modos de funcionamento específicos e diferentes.

No corpo humano existem, segundo diferentes fontes, entre 10 a 50 biliões (1 bilião = 10^13 = 10.000.000.000.000) de células. Uma enormidade difícil de visualisar. Se pensarmos que o perímetro do equador da Terra mede sensivelmente 40.075 kms de comprimento, se as células humanas tivessem uma dimensão de 1mm de diâmetro e as alinhássemos em fila, dariam a volta ao equador cerca de 1000 vezes. Na realidade são muito mais pequenas do que isso e só visíveis através de microscópios bastante potentes.

Em geral geral, as células animais variam entre 10 a 20 micrómetros, (1 micrómetro=um milésimo de mm) enquanto nos vegetais medem de 20 a 50 micrómetros. Existem no entanto células de grande tamanho, que podem ser vistas a olho nu. É o caso do óvulo humano, uma célula esférica com cerca de micrómetros (0,2mm) de diâmetro.

Como os tijolos de uma casa, a célula organiza-se e agrupa-se em diferentes formas e para diferentes funções, formando tecidos e órgãos complexos e todos os sistemas que governam o organismo.

Cada célula ou grupo de células idênticas existentes no organismo, é uma unidade viva composta de várias partes e que existe no corpo para realizar uma função específica:

  • as células dos rins filtram o sangue;

  • as células do coração contraem-se, para que ele possa impulsionar o sangue pelas artérias;

  • as células do pâncreas produzem a insulina1 e o glucagon2 que regulam os níveis de "açúcar" (glicose) em circulação no sangue;

  • as células do estômago produzem a pepsina. A pepsina é uma enzima3 digestiva que é produzida pelas paredes do estômago, sendo ativada pelo suco gástrico, e tem como função desdobrar as proteínas em peptídeos mais simples (aminoácidos) ;

Enfim, todas as células, realizam uma função específica, que vai contribuir para o bom funcionamento do sistema como um todo orgânico e funcional.

________________________________

1 Insulina - hormona segregada pelo pâncreas, importante no metabolismo dos hidratos de carbono, e cuja insuficiência ou falta provoca diabetes. Hormona responsável pela redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), ao promover a entrada de glicose nas células. É também essencial no metabolismo de sacarídeos (hidrato de carbono), na síntese de proteínas e no armazenamento de lipídeos (gorduras).

2 Glucagon – hormona segregada pelo pâncreas antagonista da insulina. É uma hormona muito importante no metabolismo dos hidratos de carbono. O seu papel mais conhecido é aumentar a glicemia (nível de glicose no sangue), contrapondo-se aos efeitos da insulina. O glucagon actua na conversão da ATP (trifosfato de adenosina) a AMP-cíclico, composto importante na iniciação da glicogenólise, com imediata produção e libertação de glicose pelo fígado.

3 Enzimas são grupos de substâncias orgânicas de natureza normalmente proteica, com atividade intra ou extracelular que têm funções catalisadoras, catalisando reações químicas que, sem a sua presença, dificilmente aconteceriam. Diferentes enzimas catalisam diferentes passos de vias metabólicas, agindo de forma concertada de modo a não interromper o fluxo nessas vias. 

 

O Sistema Digestivo

O sistema digestivo é, praticamente, o único responsável pela absorção dos nutrientes necessários à vida das células, a partir dos alimentos e suprimentos que ingerimos, nutrientes esses que serão transportados pela corrente sanguínea. A partir de moléculas1 básicas, como as gorduras, as proteínas2, os carboidratos3 ou hidratos de carbono, as células “produzem” várias outras substâncias, no processo do metabolismo4

As pessoas podem comer demais, e mesmo assim, encontrarem-se profundamente desnutridas do essencial. Podem faltar-lhes vitaminas5, minerais6, e outros micronutrientes. Por isso, pode ser necessário recorrer a suplementos alimentares para completar uma alimentação muitas das vezes pobre.

Quando suplementamos, de forma inteligente, fornecemos ao organismo, às células, os nutrientes em falta.

Órgãos do sistema digestivo - Breve descrição e funções

A Boca

O processo digestivo inicia-se na boca, quando os dentes cortam e trituram a comida. A língua desempenha a função de manipular o alimento e misturá-lo com a saliva que vai humidificá-lo. Anexas à boca, existem as glândulas salivares, que são os órgãos produtores de saliva que além de protegerem a boca contra bactérias e humedecerem a mucosa, lubrificam e diluem o alimento para facilitar a sua passagem pela faringe e esófago a caminho do estômago.

A Faringe e Esófago

Após a mastigação, o alimento é engolido e passa pela faringe, e depois, pelo esófago. O principal papel desses dois órgãos é transportar a comida até o estômago através de contrações involuntárias chamadas de movimentos peristálticos. A epiglote, uma pequena estrutura de cartilagem, funciona como uma “válvula” que fecha a entrada da laringe (glote) para impedir a comida de entrar no sistema respiratório.

O Estômago

No estômago, o alimento mistura-se com uma solução aquosa chamada de suco gástrico, que contém ácido clorídrico. A principal enzima do suco gástrico é a pepsina. Utilizada para digerir proteínas, a pepsina começa a quebrar as ligações químicas entre certos aminoácidos7, formando o bolo alimentar a que, após receber essas enzimas, passamos a chamar de quimo. O seu aspecto é uma massa branca e pastosa que permanece no estômago de 2 a 4 horas.

O Intestino delgado

Nos seres humanos, o intestino delgado mede aproximadamente 6,5 metros de comprimento e divide-se em três partes: o duodeno (os 25 cm iniciais), o jejuno (cerca de 2,5 metros) e o íleo(cerca de 2 a 4 metros).

No duodeno são lançadas as secreções produzidas pelo fígado e pelo pâncreas, controladas por mensagens nervosas e hormonas. O pâncreas estimula a secreção do suco pancreático, que neutraliza a acidez do quimo e também desempenha função enzimática. O pâncreas ainda é responsável pela lipase, ou seja, a quebra de gorduras (triglicéridos) em ácidos gordos, glicerol e monoglicéridos.

Já o suco biliar é lançado no intestino para actuar como um “detergente”, transformando as gorduras, em minúsculas gotículas que se misturam com a água e formam uma emulsão.

A parte mais longa do intestino delgado, formada pelo jejuno e pelo íleo, é onde termina a digestão dos alimentos. Nesta fase, o suco intestinal8 é lançado no alimento:

  • a maltase (enzima), hidrolisa a maltose em glicose;

  • a sacarose (açúcar), transforma-se em glicose e frutose;

  • a lactase (enzima), quebra a lactose em glicose e galactose, entre outros.

O Intestino grosso

O intestino grosso é formado pelo ceco, no qual está o apêndice9, pelo colo e pelo reto. A função do intestino grosso é transformar, transportar e evacuar o bolo fecal, daí que tenha uma boa capacidade de absorção e secreção de muco.

No colo, a parte maior, ocorre absorção de água e sais minerais não absorvidos anteriormente. Nele há bactérias que fazem parte da flora intestinal que participam na formação de fezes e na absorção de vitaminas do complexo B e vitamina K.


1 Molécula  - uma entidade eletricamente neutra que possui pelo menos dois átomos, todos ligados entre si por uma ligação covalente. Uma ligação entre dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio (ligação covalente), forma uma molécula de água(H2O); uma ligação entre dois átomos de cada um desses mesmos elementos produz peróxido de hidrogénio(H2O2), vulgarmente chamado de água oxigenada, cujas propriedades são bem diferentes das da água.

2 Proteínas - são macro-moléculas biológicas constituídas por uma ou mais cadeias de aminoácidos. As proteínas estão presentes em todos os seres vivos e participam em praticamente todos os processos celulares, desempenhando um vasto conjunto de funções no organismo, como a replicação de ADN, a resposta a estímulos e o transporte de moléculas. As proteínas têm também funções estruturais ou mecânicas, como é o caso da actina e da miosina nos músculos e das proteínas no citoesqueleto, as quais formam um sistema de andaimes que mantém a forma celular. Outras proteínas são importantes na sinalização celularresposta imunitária e no ciclo celular. As proteínas diferem entre si fundamentalmente na sua sequência de aminoácidos, que é determinada pela sua sequência genética e que geralmente provoca o seu enovelamento numa estrutura tridimensional específica que determina a sua atividade.

3 Carboidratos - glicídios, glícidos, glucídios, hidratos de carbono. Os carboidratos são compostos orgânicos constituídos por carbono, hidrogénio e oxigénio, que geralmente seguem a fórmula empírica [C(H2O)]n, sendo n ≥ 7. Constituem a primeira e principal substância a ser convertida em energia calorífica nas células, sob a forma de ATP. Determinados carboidratos proporcionam rigidez, consistência e elasticidade a algumas células. 

4 Metabolismo, conjunto de reacções intra celulares, umas construtivas (anabolismo) e outras destrutivas (catabolismo), necessárias à formação, desenvolvimento e renovação das estruturas celulares. A soma de todas as reacções químicas que ocorrem nos organismos vivos, incluindo a digestão e transporte de substâncias para e entre diferentes células – dentro das células chama-se metabolismo intermédio.

5 Vitaminas, compostos orgânicos nutrientes essenciais de que o organismo necessita em pequenas quantidades para o normal funcionamento do seu metabolismo.

6 Mineral, consiste numa substância inorgânica, originada de um modo natural, que possui composição química e estrutura atómica bem definidas. Se bem que os minerais sejam elementos ou compostos químicos concretos, que se expressam por meio de fórmulas, é possível que tenham pequenas variações de composição, conservando, apesar disso, a sua estrutura. Os átomos que constituem os minerais encontram-se dispostos segundo um modelo regular tridimensional que é característico para cada mineral.

7Aminoácidos são compostos de carbono (C), hidrogénio (H), oxigénio (O) e nitrogénio (N) (azoto) e alguns contêm enxofre (S), como a metionina e a cisteína. Existem 20 aminoácidos principais, sendo denominados aminoácidos proteinogénicos ou padrão. Outros aminoácidos como a selenocisteína são encontrados em proteínas específicas. Desses 20, nove são ditos essenciais: isoleucina, leucina, valina, fenilalanina, metionina, treonina, triptofano, lisina e histidina. O organismo humano não é capaz de produzi-los, e por isso é necessária a sua ingestão através dos alimentos para evitar a sua deficiência no organismo. 

8 O suco intestinal ou entérico é uma secreção da mucosa do intestino delgado que ajuda na digestão dos alimentos no intestino. Nele existem muitas enzimas. Elas são: a CarboxipeptidaseAminopeptidaseDipeptidaseMaltaseSacaraseLactaseLipase. As principais enzimas são: sacarase, maltase, lactase e peptidases.

9 Apêndice promove o crescimento populacional de bactérias benéficas para o nosso organismo e facilita o repovoamento dessas bactérias no cólon.


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